sábado, 26 de fevereiro de 2011

Lara Logan e as mulheres do mundo

Apoveitei hoje que é meu dia de folga e já que meu relógio biológico é meio britânico, ( apesar de eu ser brasileiríssima de face e de corpo) acordei cedo como habitué. Pessoas hiperativas não conseguem ficar na cama olhando para o teto ou pensando no que fazer , especialmente quando é dia de folga o nos remete a nada a fazer. Resolvi pegar para ler a revista semanal a qual sou assinante e que há uma semana, ( desde que chegou),  o máximo que consegui ler foram 2 páginas e confesso que uma foi uma coluna e a outra uma sapeada sobre o que acontecia no mundo das artes, exposições, filmes, concertos e etc... coisas que sei que não verei já que estão todos em exibição no trecho Rio-São Paulo. Mas na continuação da minha leitura cheguei numa matéria sobre a revolta Árabe que assola alguns países africanos e até árabes, e, quando ao lado da matéria num trecho a parte estava a história da jornalista sul africana mas que trabalha numa emissora de TV americana, me atentei a escrever sobre o tema aqui no blog. Lara Logan, jornalista, correspondente internacional, já cobriu várias guerras e conflitos pelo mundo afora estava no Egito para mais um trabalho. Mas desta vez seria diferente, em meio aos protestos dos egípcios e com jornalistas do mundo inteiro fazendo seu trabalho Lara Logan foi pega por manifestantes, surrada e violentada quando estava fazendo seu trabalho. Loira, bem vestida, de boa posição profissional e ocidental,  mesmo assim foi tratada como todas as mulheres do mundo vêem sendo tratadas ou mal tratadas.  Vou usar o nome Maria para designar a todas as mulheres que temos visto na mídia sendo violentadas duplamente, digo, "duplamente" no sentido da situação moral e física. As Marias brasileiras, européias, árabes, asiáticas e de qualquer outro lugar do mundo estão sendo tratadas como um bicho algo que se adestra com chicotes e gritos. Quando não são chicoteadas em casa muitas vezes o são moralmente nas ruas, no trabalho, é algo como o fim do mundo. Acabou-se o respeito! Alguns creditam estes atos como cultural, mas isso é cultura de início de mundo de comunidades e tribos sem conhecimento e sem cultura. É algo inadmissível ver mulheres sendo tratadas desta forma quando há em sua história a maternidade, o dar a vida ao próximo,  será que isso não se pode levar em consideração? Ou melhor, será que não dá para estes brutamontes aos quais se denominam homens ter um pouco de respeito e começar a rever em seus conceitos a figura da mulher? Aquela que entitulam de sexo frágil, mas que com tantos pontapés e chutes que são tratadas ainda mostram que na verdade a fragilidades está no coração e no físico pois em caráter, personalidade e atitudes são todas muito mais fortes do que se imagina.
Beijo no queixô !

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